Um policial não pode apoiar politicamente um criminoso

            Os áudios que a JBS apresentou mostrando o Presidente da República tramando com o empresário Joesley Batista a obstrução das investigações da Lava Jato vieram como um tsunami na política brasileira. Além disso, vídeos com o deputado federal e ex-assessor de Temer, Rodrigo da Rocha Loures, recebendo malas de dinheiro dirimem quaisquer dúvidas sobre as condições do presidente em permanecer no cargo.

            Em nenhum momento da história brasileira, provas cabais mostraram um presidente agindo de modo tão baixo e vil. Jamais havíamos vistos provas cabais de um presidente da República compactuando com a compra de juízes e do silêncio de réus.

            O deputado ourinhense Capitão Augusto (PR) vem desde o início de seu mandato buscando alianças políticas com as forças relevantes da política brasileira. Foi da base de Dilma, mas se aproximou de Eduardo Cunha e o apoiou no golpe parlamentar e midiático contra a ex-presidenta. Com Temer, chegou a vice-líder do Governo. No entanto, o resultado em verbas para o desenvolvimento de Ourinhos foi pífio.

            Apesar das conversas entre Romero Jucá e Machado terem evidenciado desde o início quais eram as intenções do Governo Temer, provas envolvendo diretamente o presidente da República inviabilizam qualquer possibilidade da permanência de Capitão Augusto na base parlamentar de Michel Temer.

           Capitão Augusto é oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo e o combate ao crime uma de suas principais bandeiras. Assim, a aliança com criminosos é inadmissível. O povo espera que o parlamentar rompa o mais rápido possível com esse governo repleto de bandidos, o que aliás já deveria ter feito quando Jucá deu todo o roteiro para se “estancar a sangria”.

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