Santa Cruz do Rio Pardo confirma primeiro caso de febre amarela

A Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) confirmou nesta segunda-feira (30) o primeiro caso de febre amarela na cidade. De acordo com a Secretaria, o paciente está internado no Hospital das Clínicas de São Paulo e o estado de saúde é estável.

A suspeita é que ele tenha contraído a doença depois de fazer trilha de moto na área rural, onde foi encontrado uma ossada de macaco.

Na zona rural, a doença é transmitida por dois tipos de mosquitos, Haemagogus e Sabethes. Eles pegam o vírus picando animais infectados, principalmente macacos, e podem transmitir para o homem. No ambiente urbano, a doença pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A partir de terça-feira (31), equipes da Saúde percorrerão a área rural da cidade para que os pacientes sejam imunizados com a segunda dose da vacina contra a febre amarela. Já na área urbana, os pacientes devem verificar a data da última dose da vacina contra a doença. Será necessário o reforço aos que tomaram uma única dose há mais de 10 anos.

Casos suspeitos
Em Barra Bonita, a Secretaria de Saúde ainda aguarda o resultado de exames de um homem de 31 anos que morreu na quinta-feira (26) com suspeita de febre amarela. Ele foi internado na Santa Casa de Jaú com sintomas da doença.

Segundo a prefeitura, um segundo caso de febre amarela também é investigado. A prefeitura tem feito operação de combate ao mosquito Aedes aegipty que é o transmissor em áreas urbanas.

Em Bauru a procura por vacinas aumentou. A cidade é cercada por cerrado e possui muitos macacos. Por isso, é importante que os moradores se vacinem, as Unidades Básicas de Saúde estão com estoque reforçado.

Sintomas da febre amarela
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza.

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a doença às pessoas que residem ou viajem para regiões silvestres, rurais ou de mata, que são áreas com recomendação da vacina contra febre amarela. De dezembro a maio é o período de maior número de casos com transmissão considerada possível em grande parte do Brasil.

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