A expectativa é positiva para as vendas de fim de ano no comércio ourinhense
Mesmo com a pandemia, a movimentação econômica está crescendo por meses seguidos e a tendência é de continuar no mesmo ritmo de evolução até o fim de dezembro
Juliana Neves
Fim de ano é sinônimo da palavra no plural “compras”, pois no fim de novembro já inicia a movimentação das pessoas em busca do melhor presente para o próximo ou a si mesmo. Até porque no fim de novembro temos a famosa promoção Black Friday e dezembro é mais voltado para a compra, e quem sabe a troca, dos presentes que serão entregues no dia de Natal.
Neste ano, mesmo que tenha sido atípico para o comércio, em Ourinhos, as vendas estão crescendo por cinco meses seguidos. É um dado que proporciona confiança para a Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos (ACEO) de que o ritmo será mantido até o fim de dezembro. “Em 2019, a avaliação é de ter sido um ano muito bom para todas as atividades econômicas e as nossas expectativas é que haja uma boa recuperação ainda em 2020”, fala Robson Luis Martuchi, presidente da ACEO.
E a tendência de compras pelos ourinhenses, de acordo com a ACEO, está sendo maior no setor de construção civil, pois com o maior tempo dentro de casa perceberam a necessidade de reformas no lar, buscando por uma residência mais confortável. Entretanto, no fim de ano aumenta a procura por eletrodomésticos, eletrônicos, roupas, sapatos, acessórios, entre outros produtos presentáveis.
Sendo assim, como é tradição no município, todo ano a ACEO promove uma grande promoção de Natal para estimular a movimentação econômica do comércio. Bem como o desejo de adquirir o bem material, em cada pessoa, que será sorteado, sempre em data próximo a festividade natalina.
“Lançamos a promoção “VIVA O NATAL – Como se fosse a primeira vez”, com vales compra para serem usados nas lojas participantes (R$ 11 mil no total), premiação para a residência com melhor decoração natalina e premiação para mensagens ao Papai Noel, uma ação crianças de cinco a dez anos”, explica Martuchi.
Proprietário de loja
Em uma visão particular, de proprietário de estabelecimento comercial, o ano de 2020 alterou os hábitos de consumo do cliente perante meses complicados para venda, como março e abril, em que as lojas precisaram se reinventar com as novas formas de vender e atendimento ao consumidor, pois as portas dos locais estavam fechadas. Por exemplo, o uso do delivery e técnicas de vendas on-line.
“No segundo semestre, a situação começou a apresentar uma curva de melhora, em alguns setores mais e em outros menos, mas ainda bem aquém das vendas de 2019. E esta tendência tem se mantido mês a mês, com a diferença caindo lenta e paulatinamente. A intervenção federal, com o auxílio emergencial, tem sido um dos principais fatores para esta situação. Também tivemos a antecipação do 13º dos aposentados e outras ações pontuais”, conta Alexandre Mariani, proprietário de rede de lojas de sapatos.
Em razão desta melhora, é que o período mais aguardado pelo comércio possui expectativas positivas, mesmo sem crescimento acentuado durante a época. Afinal, não é possível arriscar-se em índices de evolução ou quedas, mas, de modo geral, todos acreditam em sucesso nas vendas no fim de ano.
“A tendência, aparentemente, é manter este ritmo de retomada de crescimento dos meses anteriores. Vários comércios já começaram a aumentar suas esquipes de colaboradores, mesmo que contratos temporários, o que já é um fator positivo para este momento. Nós, em particular, estamos apostando em um bom mês de venda, no setor de calçados e confecções”, conclui Alexandre.