Greve: Servidores do Fórum de Ourinhos devem paralisar atividades novamente nas próximas semanas
Em Ourinhos uma paralização relâmpago de pouco mais de uma horas aconteceu no ultimo dia 11, o protesto foi em frente ao fórum e mobilizou cerca 100 funcionários que cruzaram os braço em reivindicação dos atrasados.
Segundo Enizal Vieira da Silva da diretoria da AOJESP – Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo TJSP ao longo dos últimos anos deixou de cumprir recomposição inflacionária nas datas base da categoria formada por agentes, escreventes, assistentes sociais, psicólogos, oficiais de justiça e trabalhadores administrativos.
Eles reclamam o acumulado da inflação de 37,41%. mas o tribunal só concedeu 6% . O protesto, organizado por associações de servidores do TJSP, foi realizado em todo o estado, e demonstra o descontentamento dos servidores frente que cobram ainda a devolução da incorporação dos adicionais de gratificação de representação das faltas abonadas, reajuste do auxílio saúde mensal hoje em R$370 criticando a desproporção do valor do auxilio ao os juízes e promotores que recebem até R$ 3.500.
De acordo com Enizal, a mobilização para possíveis novas paralizações foi decidida em assembleia hibrida em São Paulo no ultimo dia 13/5, o movimento teve maior adesão de funcionários nas regiões da Baixada Santista e Ribeirão Preto. A continuidade das paralisações será de forma progressiva as quartas feiras, nos dias 24 e 31 de maio e dia 07 de junho, os servidores de Ourinhos ainda não definiram como será a mobilização para essas datas, revelou Enizal.
O oficial de Justiça falou também sobre o Projeto de Lei (PL) 752/2021 encaminhado pelo TJ pedindo de tramitação urgência, o PL propõe aumento das taxas judiciárias do TJSP. O Tribunal paulista solicitou urgência na tramitação do PL que impactará significativamente os custos dos processos judiciais e, consequentemente, o acesso à Justiça.
“Há um descontentamento em geral com esse projeto de lei e a OAB também quer saber os motivos e discussão sobre onde serão aplicados esses valores”, declarou.
A subseção da OAB de Ourinhos e de diversas cidades do interior e litoral paulista iniciaram um movimento contra a votação do PL nas Câmaras Municipais e aprovaram moções de repúdio contra o PL, que pesará ainda mais no bolso dos que procuram a Justiça e dos que prestam assistência judiciária.