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Praça do Seminário foi palco do ato contra o governo Bolsonaro-Mourão

Praça do Seminário foi palco do ato contra o governo Bolsonaro-Mourão

Manifestantes arrecadaram feijão para serem doados para as pessoas com necessidade alimentícia

 

Juliana Neves

 

Na última terça-feira, 07, feriado nacional do Dia da Independência do Brasil, foi realizado mais um ato organizado pelo movimento Povo na Rua-Fora Bolsonaro-Ourinhos. A manifestação foi realizada no período da manhã na Praça do Seminário.

O ato teve como objetivo expressar o grito dos excluídos ao demonstrar a indignação de muitos brasileiros mortos sem ter a chance de receber a vacina, além dos 15 milhões de desempregados e metade da população em situação de insegurança alimentar.

“Foi uma manifestação em defesa de um país que não pode funcionar de acordo com os ditames da burguesia. Nós, manifestantes, defendemos uma Pátria em que todos tenham emprego e possam comer e construir uma vida digna. Somos defensores de um auxílio de 600 reais, de um congelamento de preços dos alimentos e desconstrução do Preços de Paridade de Importação (PPI) para os combustíveis. Além de que nos movimentamos pelo fim da opressão às mulheres, aos negros e à população LGBTQIA+. Isto é, em suma defendemos o fim da exploração e opressão para toda a classe trabalhadora”, explicou Rinaldo Aragão, um dos integrantes do movimento.

Próximo ao dia da realização da manifestação, houve conturbação de mudança de local. Porque, de última hora, o movimento foi informado que as pessoas de direita, representadas por Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos (ACE) e Sindicato Rural de Ourinhos, conseguiram o direito de usar o espaço da Praça Mello Peixoto.

“Portanto, tivemos que lidar de última hora com a mudança de lugar, porém, brilhantemente, conseguimos reverter a situação e levar mais de 100 pessoas na Praça do Seminário”, exclama o jovem.

O movimento também arrecadou feijão como um ato solidário para as pessoas que mais necessitam de alimento. Foi uma ideia a partir da fala do Presidente da República que as pessoas deveriam comprar fuzil ao invés de feijão.

“Conseguimos arrecadar 37 quilos de feijão, um quilo de açúcar e dois pacotes de macarrão. E não chegamos a encontrar as pessoas que participaram do ato bolsonarista, mas alguns apoiadores do presidente que passaram por nós e tentaram provocar com xingamentos, mas não demos resposta para não gerar conflitos, pois prezamos pela segurança”, finaliza Rinaldo.

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