Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Ourinhos esclarece a diminuição dos leitos de UTI
Desligamento de leito é em razão da falta de medicamentos sedativos
Juliana Neves
Em uma pesquisa rápida no Google sobre Unidade de Terapia Intensiva (UTI) encontra-se um artigo, do site intensicare, explicando que é uma área restrita de um hospital para atendimento de pacientes que necessitam de monitoramento 24 horas por dia. A UTI oferece suporte ao avanço à vida e, além de pacientes graves, também estão aqueles que passaram por grandes cirurgias e possuem risco elevado de complicações.
Sendo assim, as UTI’s são classificadas em Neonatal, Pediátrica, Adulta e, atualmente, temos a de Covid-19. A equipe deve ser composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos e técnicos de enfermagem.
De modo diário, os pacientes realizam exames e são submetidos a avaliações clínicas e cada um recebe uma terapia personalizada. E os pacientes são conectados em aparelhos capazes de reproduzir ou monitorar as funções vitais, por exemplo, respiração e circulação.
Portanto, atualmente, vivemos um cenário ourinhense que receber notícias de alguma pessoa que foi para a UTI ou está esperando uma vaga virou algo rotineiro. Afinal, Ourinhos está com alto registro de casos de Covid-19 e muitos óbitos, e recentemente a Santa Casa precisou desativar alguns leitos de UTI para tratamento de coronavírus do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Jornal Contratempo procurou pela Assessoria de Imprensa do hospital que nos explicou: “devido à falta de medicamentos sedativos, a Santa Casa de Ourinhos desativou sete leitos da UTI COVID. A ação vem acontecendo desde a terça-feira passada, dia 08. A Santa Casa vem insistentemente tentando adquirir os medicamentos, contudo os fornecedores não estão dando prazo para entrega. Essa falta de insumos é um problema que vem acontecendo em todo o país. Até o momento, não foram transferidos pacientes em tratamento para outras cidades. O que aconteceu é que a medida que os leitos foram liberados, não houve mais o recebimento de pacientes. Em média, um paciente UTI COVID permanece 20 dias em tratamento na UTI, então para que as vagas sejam reativadas é necessário que o estoque seja abastecido para no mínimo esse período”.
Imagem capa: site Santa Casa