Ato 13J é realizado contra privatizações de empresas públicas em frente ao Correio

Manifestação foi avaliada como positiva em manter-se no local e não sair em passeata, pois puderem compreender melhor a situação do Correio relatada por funcionário

 

Juliana Neves

 

Na última terça-feira, 13, foi realizado uma manifestação contra as privatizações de empresas públicas, como o Correios, Eletrobras, Petrobrás, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, com ênfase na luta contra a entrega dos Correios em razão do anúncio do governo federal sobre o leilão da empresa. O ato 13J foi em frente aos Correios em um dia útil em que os ourinhenses somaram-se novamente aos atos nacionais, cumprindo mais uma data do calendário nacional de lutas.

Segundo um dos jovens membros da comissão de panfletagem e divulgação e um dos responsáveis da página do Facebook Povo na Rua, Fora Bolsonaro Ourinhos, que terá sua identidade preservada por motivos pessoais, diz que o governo que entrega uma empresa estratégica do país para o capital internacional, não pode ser chamado de patriota.

“Diante disso, a venda dos Correios constitui em um ataque frontal ao povo brasileiro, pois a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) cumpre papel fundamental para a sociedade, sendo a responsável pela distribuição de vacinas, que no período de pandemia contribui para salvar vidas. Sendo também responsável pela distribuição e coleta de provas do Enem, além disso, os Correios registram CPFs, coletam leite materno, entregam materiais didáticos para as escolas e materiais para postos de saúde. Além de ser a empresa responsável pela entrega de doações de alimentos e roupas para alentados vítimas de catástrofes naturais. E ao encontro do exposto, os Correios realizam os papéis inerentes a toda empresa postal como entrega de correspondências, cartas, mercadorias”, explica o jovem.

Portanto, a entrega de uma empresa pública pode prejudicará toda a classe trabalhadora brasileira que terá o impacto no aumento do preço das entregas. Bem como os moradores de cidades pequenas ficarão desamparados, além de milhares funcionários dos Correios que ficarão sem o seu emprego.

“Nós do movimento Povo na Rua Fora Bolsonaro – Ourinhos não compreendemos o 13J como somente uma preparação do ato do dia 24J, era uma data de manifestações que foi cumprida e que cumpre um papel contra às privatizações e PL 490 que ataca o direito de existência dos povos indígenas”, fala um dos organizadores.

Em relação a participação das pessoas, sempre estão presentes e os organizadores trabalham para que o número cresça. E é perceptível, em conversas do dia a dia, a indignação da população com a forma de governar o país de Jair Messias Bolsonaro com aumento do desemprego, aumento do preço da cesta básica-botijão de gás-combustível e energia.

Por fim, o jovem sintetiza que “avaliamos como acertada o local de escolha para o ato, e foi correta a decisão de mantermos ali sem passeata, conversando com alguns trabalhadores do Correio, fazendo agitação e propagando, como também gritos de ordem e fotos em grupo em frente aos correios”.

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