GeoBrejas – Escolas
- Boa noite senhoras e senhores! Desculpem a ausência. Bora discutir de novo nossas brejas. Pensei numa nova abordagem – a geografia das cervejas. Geografia não é só memorizar a capital da Bulgária (Sofia), mas também entender as características espaciais e suas complicações sociais. Tá, mas o que isso tem a ver com cerveja?
Meu caro leitor, se um país tem poucos grãos, ele gastará produzindo cervejas mais densas? Maltadas? Se ela tem pouco lúpulo, fará uma cerveja menos lupulada? A resposta disso e de outras perguntas vai nos orientar.
Vamos brincar com algumas escolas cervejeiras e para começar vamos viajar para a Inglaterra. Escolhi essas ilhas devido a uma pequena controvérsia que vou levantar aqui. A terra da Rainha é diminuta. Quase um Japão. E sua produção de grãos acabou por produzir uma cerveja menos densa, beirando em alguns paladares o aguado – especialista na família das ales. Elas são cervejas riquíssimas em lúpulos (berço da IPA, lembra dela?), em ingredientes mais diversificados e uma marca registrada – o pint. Não tem como errar, pediu o pint você garante aproximadamente meio litro de um brit-prazer. Outra especialidade das ilhas britânicas é a cerveja escura – stouts e porters. Se puder experimente a Guiness. Um clássico do estilo dry-stout. Ouviu falar em APA e IPA né? Não vai encontrar uma EPA! Por algum motivo nossos queridos britânicos inventaram um estilo da casa. Procure pela ESB – Extra Special Bitter. É, na sua essência, uma cerveja fina. De paladar mais aguçado. Resumindo, é uma cerveja deliciosa, mas, devido a produção agrícola, peca na falta de malte que compensa com a diversidade de opções intra-breja. =D!
Aproveitem curtindo cervejarias como Fuller’s e Well’s and Young. Mestres! Mas acredite, a Inglaterra tem uma seleção perfeita de cervejas para você apreciar!