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João Teixeira
“Elisa Branco, uma vida em vermelho” (www.amazon.com.br), de autoria de Jorge Ferreira, professor doutor em História Social da Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal de Juiz de Fora, traça a biografia de uma comunista libertária.
Conta a história da costureira de Barretos/SP, militante do PCB, que foi presa, julgada e condenada a 2 anos de prisão por ter aberto em público, diante das autoridades militares, uma faixa com a palavra de ordem do PCB em 1953.
“Soldados, nossos filhos não irão á Coreia” – em pleno desfile militar de 7 de Setembro, no Vale do Anhangabaú.
A operária paulistana recebeu em Moscou o Prêmio Internacional Stálin da Paz por sua atitude e cumpriu um ano e meio de prisão no Presídio Tiradentes.
O neto de Elisa Branco, Carlos Fernandes, é o autor deste texto inédito.

Esta é minha Avó
Conheça um pouco a história dela
Pela primeira vez, a vida de Elisa Branco – costureira de Barretos/SP que se tornou militante do PCB e ativista pela paz  – é contada para o grande público. Admiradora de Luiz Carlos Prestes, foi presa por abrir uma faixa contra o envio de soldados brasileiros à Guerra da Coreia, no dia 7 de setembro de 1950, durante desfile militar na cidade de São Paulo. A campanha pela sua libertação correu o mundo, fazendo de Elisa Branco símbolo da resistência contra a opressão política. Em 1952, por se manter firme em seus propósitos, mesmo quando estava encarcerada, recebeu, na União Soviética, o Prêmio Internacional Stalin da Paz, a maior distinção que um comunista poderia alcançar.
Para  a escrita do livro, o historiador Jorge Ferreira teve acesso aos relatórios do DOPS – que vigiou Elisa Branco por quase quatro décadas –, além de memórias registradas e recolhidas pela própria ativista. Para além da atuação de Elisa Branco a favor da paz e da participação primordial que ela teve nos movimentos contra a Guerra na Coreia, Jorge Ferreira busca apresentar ao leitor toda a trajetória da militante comunista, de seu nascimento à sua morte, e como que ela buscava conciliar pessoal e política.
Organizado de forma cronológica, Elisa Branco: uma vida em vermelho é ideal para quem busca conhecer mais sobre o ativismo comunista para além da teoria e para quem busca conhecer mais sobre o movimento de mulheres ativistas brasileiras que, finalmente, estão sendo resgatadas na História.

Sobre o Autor

Jorge Ferreira (Rio de Janeiro/RJ, 1957) é doutor em história social pela Universidade de São Paulo e professor dos programas de pós-graduação em história da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal de Juiz de Fora. É autor, juntamente com Lucília de Almeida Neves Delgado, dos cinco volumes da série O Brasil republicano; da biografia João Goulart; e de 1964, em coautoria com Angela de Castro Gomes, todos publicados pela Editora Civilização Brasileira, entre outros títulos.

https://www.amazon.com.br/Elisa-Branco-Uma-vida-vermelho/dp/6558020858/ref=sr_1_1_nodl?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=3PFOSONI7ZLRV&keywords=Elisa+Branco&qid=1671366679&sprefix=elisa+branco%2Caps%2C228&sr=8-1&dplnkId=bccf0ab0-5925-4a45-9d26-1eae4ca9c015

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