Agenda Cultural 11-03-2021

No mês em que se celebra a mulher, mais do que homenagens, elas buscam por espaço e equidade. Seja na validação de seus direitos, no mercado de trabalho, na política, na cultura, nas artes, na sociedade e, claro, em suas conexões. Equilibrando-se entre a sensibilidade e a rebeldia do “ser mulher” em um mundo que tanto nos ensinam sobre rivalidade feminina, o que elas podem ou não fazer e os espaços em que devem ocupar, o mini-documentário “De Mãe para Filha” mergulha na relação mais genuína entre mulheres, trazendo para o centro do debate o que temos de mais precioso e ao mesmo tempo menos valorizado: os processos.

Sinopse:  Retratando o processo criativo da artista plástica ourinhense Rafaela Yuri Hisamura, ou simplesmente RYH, enquanto pinta um retrato de sua mãe. O mini-documentário tem como ponto de partida a representação de um quadro da mãe quando criança pintado por Rafaela no início de sua carreira. Dessa forma, “De Mãe para Filha” explora, simultaneamente, a jornada da mãe desde o primeiro quadro e a evolução do trabalho da artista durante este tempo.

Ao evidenciar o processo de amadurecimento da mulher, mãe, pelos olhos da artista, filha, a obra visa valorizar a sororidade e o empoderamento feminino através do tempo. Quebrando, assim, paradigmas ligados à feminilidade e ao envelhecimento da mulher.

A artista plástica e idealizadora do projeto acredita que além de envolver questões muito afetivas para ela, apresentar ao público o processo criativo de uma pintura, estimula tanto outros artistas, especialmente mulheres, a produzirem e divulgarem suas obras como colabora para desmistificar a ideia de elitismo em torno das artes plásticas. “Afinal, um quadro pode estar tanto num museu ou em uma galeria quanto nas ruas, na parede de sua casa ou na tela do seu computador, não há e não deve haver limites para a arte”, pontua Rafaela.

Participaram da produção do mini-documentário profissionais da comunicação e do audiovisual ourinhense. Colaborando, assim, também para a economia circular na cidade. Além disso, como ressalta a artista e idealizadora do projeto, “em meio a um processo tão delicado quanto o que vivemos atualmente, expressões artísticas e culturais vêm sendo essenciais para a manutenção da saúde mental e emocional não só da nossa população, como de todo o mundo.”

Produtora Executiva: Camila Ribeiro Rodrigues
Produção/gravação e edição do mini doc: Natalia Vieira e Pedro Baciotti
Assessoria de imprensa: Thaís Laurindo