Gustavo Petta defende impostos sobre grandes fortunas como forma de combater a desigualdade
Vereador de Campinas (SP) e ex-líder estutantil defende taxação de grandes fortunas.
A riqueza acumulada pelo 1% mais rico da população mundial equivale, pela primeira vez, à todo o dinheiro somado dos 99% restantes. Essa é a conclusão de um estudo da ONG britânica Oxfam, baseado em dados do banco Credit Suisse. O relatório diz também que as 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo – em riqueza acumulada – que toda a metade mais pobre da população global.
O documento, encaminhado a líderes do mundo dos negócios e da política reunidos no Fórum Econômico Mundial de Davos, pede que sejam tomadas medidas para enfrentar a desigualdade no mundo. A ação de lobistas – que influenciam decisões políticas que interessam empresas – e dinheiro não declarado depositado em paraísos fiscais são apontados pelo estudo como dois dos fatores determinantes para a acentuação da desigualdade.
A ONG britânica pede ainda que os governos tomem providências para reverter esta realidade. Ela sugere, por exemplo, reduzir a diferença entre o que é pago a trabalhadores que recebem salário mínimo e o que é pago a executivos, bem como o fim da diferença de salários pagos a homens e mulheres e a cobrança de impostos sobre a riqueza em vez de impostos sobre o consumo.
Para o vereador Gustavo Petta, o estudo demonstra que o atual modelo de desenvolvimento adotado pela maioria dos países é incompatível com o conceito de justiça e igualdade socioeconômica. “Nós, do PCdoB, temos defendido que o Brasil adote impostos sobre grandes fortunas. Esta seria uma forma de reduzir a desigualdade em nosso país, uma vez que – proporcionalmente – são os pobres e a classe média os que mais pagam impostos”, disse.
Fonte: IHU/Gustavo Petta