Semana de Geografia da Unesp de Ourinhos tem como tema o Golpe de 2016: Impactos e perspectivas políticas no Brasil e América Latina.
Depois de dezenas de Universidade por todo o Brasil trabalharem a questão do Golpe de 2016 ou, para algumas pessoas, o Impeachment de Dilma Rousself, agora a Unesp campus de Ourinhos apresentará em sua Décima Quarta Semana de Geografia o tema: GOLPE DE 2016, Impactos e perspectivas políticas no Brasil e da América Latina.
O trabalho sobre essa temática tornou-se mais latente depois do professor titular da UnB Luís Felipe Miguel, do curso de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB) apresentar uma disciplina optativa ao curso de Ciências Políticas na própria Universidade. O objetivo da disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, proposta por ele, é e estudar os “elementos de fragilidade do sistema político brasileiro que permitiram a ruptura democrática de 2016, com a deposição da presidente Dilma Rousseff”, conforme informa o programa do curso.
A Semana de Geografia da Unesp de Ourinhos tem como proposta temática de trabalhar os impactos que esse golpe vai gerar futuramente na política do Brasil e América Latina, permitindo uma análise ampla das variáveis intencionalidades externas na política da América de Sul que propiciou a perturbação do ambiente político interno e, por consequência, em toda região. Entender esses fatores não só brasileiros nos permite uma analise ampla, na medida em que a geografia nos permite como instrumental critico, uma potente interpretação da realidade.
Para isso convidamos o professor Marcos Del Roio, Doutor em Ciência Políticas pela Universidade de São Paulo (USP) e especializado em Política Internacional na Facoltà di Scienze Politiche da Università Statale di Milano, para contemplar nosso espaço de discussão. Está confirmada também a participação do professor André Roberto Martín, Livre docente em Geografia Política da Universidade de São Paulo, desde 2007 tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Regional e Política. Além do mais, o evento contará com participação de professores, cientistas políticos, geógrafos e pesquisadores em geral.
O Governo de Michel Temer tem desaprovação de 95% da população (Instituto Ipsos), escorado em um congresso completamente corrupto, o atual presidente torna-se ilegítimo e representa de certa forma, o líder do avanço do “corporatocracia” no Brasil e o privilégio dado a grandes grupos corporativos. Segundo os organizadores do evento, debater e trabalhar esse tema representa se posicionar contrário a esse grande retrocesso da política brasileira.