Quentinhas da Semana
Embora tenha fixado residência em Bauru e aberto um escritório politico na cidade, o deputado federal ourinhense Capitão Augusto mantém forte liderança política em nosso município e de acordo com informações obtidas pelo Contratempo nos bastidores políticos, deverá influenciar diretamente nas eleições municipais deste ano em Ourinhos.
Segundo dizem, o deputado ourinhense pretende indicar o candidato a prefeito do grupo de oposição ligado ao ex-prefeito Toshio Misato, além de lançar e apoiar vários nomes novos para vereador, e comenta-se que um deles será um ex-aliado histórico do grupo político dos Alves da Silva, mas que na gestão de Lucas Pocay acabou sendo “deixado de lado”. Por outro lado, ainda é muito forte a especulação que o vereador Alexandre Dauage, o “Zóio”, que pertence a base de apoio do prefeito Lucas Pocay, poderá ser o candidato escolhido pelo grupo político de Toshio (que inclusive poderia ser candidato a vice na chapa), fato que pode gerar divisão entre as principais lideranças do grupo de oposição, que conta ainda com o nome do vereador Vadinho, como possível postulante ao cargo. Enquanto isso, o prefeito Lucas Pocay se mantém na confortável posição de pré-candidato a reeleição sem ter ainda nenhum adversário forte definido para enfrentá-lo nas urnas. Até agora só o professor Róbson Sanches, 4º colocado nas eleições de 2016, confirmou sua pré- candidatura a prefeito.
Foi surpreendente a grande repercussão de uma das postagens do “Quentinhas” da semana passada, em que comentamos a presença do prefeito Lucas Pocay no Shopping Ourinhos Plaza em dia de grande movimento, fato que parece demonstrar que Pocay já deu início a pré-campanha a reeleição, o que consideramos natural para qualquer político. No entanto, parece que muitas pessoas se irritaram e até se ofenderam com a afirmação e algo que deveria passar despercebido acabou recebendo uma enxurrada de comentários e visualizações da postagem, o que é muito saudável numa democracia, em que a Imprensa pode colocar livremente suas impressões, assim como a população tem espaço aberto para expressar suas opiniões e críticas. Quando isso acontece, garante-se o espaço democrático e cumpre-se o papel do Jornalismo e todos saem ganhando.
Outra postagem que ganhou repercussão foi a possível abertura de uma loja da Havan em Ourinhos, divulgada na fanpage do prefeito Lucas Pocay, em uma rede social no início de janeiro. O que foi possível perceber nas dezenas dos comentários feitos pelos internautas que seguem nossa fanpage é que a grande maioria considera que ao contrário de gerar empregos, a chegada da Havan poderá “engolir” lojas de menor porte que assim acabariam fechando suas portas, o que causaria demissões. Para essas pessoas, Ourinhos necessita de novas indústrias de grande porte que poderiam gerar empregos, e não de mais uma loja comercial. Além disso, outra parte dos internautas se mostrou crítica ao fato do proprietário Luciano Hang, ter sido condenado por sonegação fiscal, além de, segundo eles, ter um histórico de desrespeito aos direitos trabalhistas de seus funcionários.
Famoso por suas “derrapadas” no uso da Língua Portuguesa que lhe renderam vários ‘memes’ nas redes sociais, na semana passada, o ministro da Educação Abraham Weintraub, teve mais um apagão “impressionante”. Ao publicar um post em sua conta de uma rede social, Weintraub escreveu a seguinte frase: Caro Bolsonaro, agradeço seu apoio. Mas imprecionante (sic): Não havia a área de pesquisa em Segurança Pública. O correto seria impressionante. Outra escorregada que havia sido alvo de várias piadas e memes foi na ocasião em que o ministro ao enviar um ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, escreveu duas vezes, em frases diferentes, a palavra paralização (sic), quando o correto seria paralisação. O mais cômico (se não fosse trágico) é que nos dois episódios, Weintraub negou o equívoco, dizendo que o primeiro havia ocorrido por um “erro de digitação” e no caso mais recente, negou sua autoria e apagou o post em seguida. Além destes erros, o ministro também já cometeu outros “enganos” em concordância verbal de frases e até mesmo em nomes semelhantes, mas que são totalmente opostos em sua origem. Em junho do ano passado, Weintraub chamou o escritor Franz Kafka de “Kafta”, que na verdade se trata de um prato de origem árabe, semelhante a espetinho de carne.