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Após quebra de contrato, prefeitura de Ourinhos procura alternativa para evitar que 600 alunos fiquem sem aula de música

Após quebra de contrato, prefeitura de Ourinhos procura alternativa para evitar que 600 alunos fiquem sem aula de música

A partir desta sexta-feira, 10, os atuais professores da escola de música, ligados à Cooperativa de Artes, não prestarão mais serviços à Prefeitura de Ourinhos e as aulas podem ser canceladas. O motivo da previsão do cancelamento é a rescisão do contrato com a Cooperativa, publicada no dia 03 de agosto, no Diário Oficial de Ourinhos.

Acredita-se que a quebra do contrato da prefeitura com a Cooperativa de Artes tenha sido causada pelas denúncias de irregularidades feitas em março deste ano.

Em março, o diretor da escola de música foi exonerado pela prefeitura por conta de seu suposto envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro. A denúncia, na época, veio da diretora da Cooperativa de Artes, Daniela Gonçalves dos Santos, que acompanhava de perto as transações e os superfaturamentos feitos pela associação.

Daniela, em sua denúncia, declarou que as irregularidades eram realizadas a mando de Paulo Flores, então diretor da escola de música . Na época, o prefeito Lucas Pocay afastou os dois dos cargos.

Logo depois do caso vir à tona, o Ministério Público instaurou um inquérito e a Câmara de Vereadores abriu uma CPI para apurar a denúncia. As investigações ainda estão em andamento.

Os alunos e professores da escola de música não foram informados sobre a hipótese do cancelamento das aulas.

São, pelo menos, 40 professores desligados da escola na quebra do contrato. A prefeitura ainda não tem uma resposta, mas afirmou que até sexta-feira as aulas continuam e, na próxima segunda-feira, se pronunciarão a respeito do caso e sobre uma solução alternativa para que os 600 alunos da escola não sejam prejudicados.

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