Ato contra reforma da Previdência reúne mais de 200 pessoas em Ourinhos
O ato, que está vinculado a uma série de mobilizações nacionais, começou por volta das 8h00 e terminou às 09:30h. Os sindicalistas se reuniram em frente ao Calçadão no centro de Ourinhos. Participaram da manifestação o Sindicato dos Eletricitários de Ourinhos, Ipaussu e região, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Bancários de Marilia, Sindicato dos Servidores Públicos, APEOESP, Sindicato da Alimentação de Marília, Sincomerciários, Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo, Sindicato do vestuário de Santa Cruz do Rio Pardo, Sindicato dos Servidores Públicos de Santa Cruz do Rio Pardo e Sindicato da Construção Civil de Ourinhos e Região.
Durante o ato, palavras de ordem foram ditas contrarias as reformas, manifestantes levaram bandeiras e camisetas. Policiais estiveram no local para garantir a segurança dos manifestantes.
“O ato público de hoje é para dizer não à PEC 287, este governo quer que os trabalhadores morram trabalhando, porque o prazo proposto por Temer é para que os trabalhadores contribuíam 49 anos, o que dificilmente será atingido”, disse o presidente do Sindicato dos Eletricitários André Paladino.
Reformas do governo federal
A reforma da Previdência proposta pelo governo prevê, entre outras coisas, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. A gestão Temer também apresentou um projeto para mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei.
Ainda segundo Paladino o resultado das reformas de Temer é: Recessão, desemprego, aumento da informalidade, aumento da inflação, e mais ataques aos serviços e servidores públicos. Sendo assim, evidencia-se que a premência do desenvolvimento dos projetos e dos interesses empresariais e estatais impede a realização de estudos adequados e que o povo conheça a realidade dos fatos, reflitam e se posicionem diante das transformações que lhes poderão afetar. Esse processo evidencia, ainda, o desrespeito aos órgãos públicos e suas equipes técnicas, a debilidade das audiências públicas e a ausência de consultas adequadas aos trabalhadores e aposentados atingidos por estas medidas.