Bolsonaro prejudica trabalhador ao propor redução do Fundo de Garantia (FGTS)
De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo publicada sexta feira (13/5), a equipe econômica de Bolsonaro está elaborando uma proposta de flexibilização das regras do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O plano é diminuir a contribuição mensal dos empregadores, de 8% para 2% do salário, e cortar a multa paga na demissão sem justa causa, de 40% para 20%, as mudanças que beneficiam empregadores segundo o governo visa estimular a geração de emprego e reduzir o custo da contratação de empregados.
A redução da contribuição dos patrões ainda não é consenso no Ministério da Economia, conforme o publicado pela Folha, um integrante do Ministério disse que não há ainda decisão final sobre o tema que está sendo analisado.
Atualmente, as regras vigentes sobre o FGTS estabelecem que ao ser demitido sem justa causa, o trabalhador receba o percentual de 8% do que ganha pelo FGTS e multa de 40% sobre o saldo do benefício.
O impacto da proposta da equipe econômica de Bolsonaro na pratica irá reduzir mais ainda as garantias trabalhistas da população, o trabalhador terá menos dinheiro caso seja demitido. A redução das salvaguardas trabalhistas dos empregados é extremamente impopular junto à população, mas agrada altamente o empresariado.
As alterações beneficiam altamente o patronato que, com efeito, reduzirão as despesas com a folha de pagamento dos empregados se as medidas pretendidas pelo governo Bolsonaro forem aprovadas.