Construção de casas para vítimas das chuvas em SP é prioridade diz Lula
A construção de moradias depois da destruição causadas pela tempestade que atingiram o litoral norte de SP deixando dezenas de vitimas terá prioridade no auxilio prestado pelo governo federal após o trabalho emergencial prestado pelo governo federal de resgate e buscas por sobreviventes.
A afirmação do presidente Lula foi feita durante visita a São Sebastião, cidade mais atingida pela maior chuva já registrada no país em 24h, Lula corou a indicação de áreas seguras para que haja a liberação de verbas.
“Eu posso garantir que meus ministros e o governador estarão dispostos a conversar para que a gente compartilhe e façamos a parceria para efetivamente, de verdade o estrago que a chuva fez em São Sebastião. Às vezes eu vejo na televisão lugares que houve desabamento e já passou 5, 6, 8 anos e ainda não foi resolvido, é o problema habitacional”, definiu Lula.
Dirigindo-”se ao prefeito de São Sebastião Lula disse, ”desta vez prefeito você vai ter certeza que o problema da construção de casas para as pessoas que perderam as suas, vai acontecer de verdade”, assegurou o presidente.
O suporte organizado pelo governo federal tem a participação de diferentes ministérios representados na visita do presidente. A Defesa Civil Nacional reconheceu o estado de calamidade pública em São Sebastião, Caraguatatuba, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba e Bertioga. O Ministério da Saúde enviou kits com remédios e insumos para região e podem atender 4.500 pessoas por um mês.
Ao lado do governador Tarcísio de Freitas e do prefeito de São Sebastião Felipe Augusto, Lula pediu união para superar a tragédia, “Se cada um ficar trabalhando sozinho a nossa capacidade de rendimento é muito menor, é por isso que temos que estar juntos, compartilhar as coisas boas e coisas ruins”, afirmou Lula.
Moradores e turistas ainda enfrentam bloqueio de estradas, queda de barreiras, deslizamentos, inundações e dificuldade de abastecimento de água e energia. Pelo menos 46 pessoas morreram outras 36 estão desaparecidas e cerca de 2.500 tiveram que deixar suas casas.