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Manifestantes estendem fios eletrificados sobre asfalto trazendo riscos de acidentes

Manifestantes estendem fios eletrificados sobre asfalto trazendo riscos de acidentes

Transeuntes que trafegam pela Rua Campos Novos Paulista, uma travessa atrás do prédio da Câmara Municipal de Ourinho, sejam a pé, de bicicleta, motos ou automóvel estão correndo grande risco de descarga elétrica.

O perigo é por conta de uma ligação (bico) de energia elétrica improvisada  partindo de um imóvel  nessa rua fazendo com que os fios fiquem expostos sobre o  asfalto para que a eletricidade chegue até o local onde um grupelho protesta contra o resultado da eleição presidencial.

Choque elétrico, curto circuito e incêndios

Há dias acampados no terreno público ao lado da Câmara os manifestantes dependem dessa ligação para manter alguns equipamentos elétricos e luzes funcionando, quem precisa trafegar por essa rua é inevitável passar sobre os fios estendidos de um lado a outro comprometendo a segurança.

Entre os acidentes que podem ocorrer quando são realizadas intervenções irregulares na rede elétrica como essa, tanto para quem passa pela rua, bem como moradores, vizinhos e demais pessoas expostas à fiação irregular, estão o choque elétrico, curto circuito e incêndios.

CPFL vai averiguar

A reportagem do Contratempo entrou em contato com a CPFL para saber se a gambiarra dos manifestantes antidemocráticos é permitida pela companhia e dos perigos aos quais a população esta exposta, a empresa respondeu em nota:

“ A CPFL Santa Cruz informa que realizará inspeção, dentro do Artigo 351 da Resolução N. 1000 /ANEEL, de 20/12/2021 que se refere à responsabilidade do consumidor em manter a adequação técnica e de segurança as instalações internas da sua unidade consumidora, e caso a mesma apresente irregularidades, o responsável será notificado para que regularize o local”.

Gato na Câmara vira escândalo

Recentemente esses manifestantes foram flagrados utilizando de um “gato”de energia de uma caixa de força de dentro do prédio do legislativo, ao que se sabe sem autorização formal.  Mesmo por que essa ligação não poderia ser permitida.

O caso virou escanda-lo envolvendo o presidente da Câmara Santiago Lucas que supostamente teria autorizado  a ligação clandestina, uma sindicância interna foi instaurada pela secretaria da Câmara para apurar as responsabilidades.

Nesse caso o  Ministério Público também iniciou procedimento para averiguar o ocorrido e possíveis crimes cometidos pelos manifestantes e pelo presidente da Casa de Leis.

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