MEMÓRIA Filme Histórico: 1956 – Chatô em Ourinhos
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô -1892/1968). Advogado e jornalista foi um dos maiores magnatas da imprensa brasileira, era implacável contra os adversários. Amigo e desafeto de empresários, banqueiros, presidentes, políticos e dos bandidos de colarinho branco, entre figuras de outros naipes, ele era amado e odiado pelas diversas personagens que cruzaram sua vida atribulada.
Fundador dos Diários Associados, a maior rede de comunicação do país, entre as décadas de 30 e 60, o controvertido conglomerado que chegou a abranger 28 jornais, 16 estações de rádio, 5 revistas e uma agência telegráfica e emissoras de televisão. Foi o Roberto Marinho (Organizações Globo) do seu tempo especialista em desestabilizar governos e a democracia brasileira.
Em 1956, é eleito Senador pelo Estado do Maranhão, visitou Ourinhos participando da “Campanha para Produção de Cafés Finos” cuja finalidade era estimular a melhoria da qualidade do café produzido no Brasil.
O filme traz várias imagens como de sua chegada num teco-teco no aeroporto de Ourinhos, o aspecto urbano da cidade, bem como das pessoas e personalidades locais que estiveram presentes ao evento daquele dia que, além de almoço na sede do Clube Atlético Ourinhense, contou com um desfile de rua com maquinas e produtores agrícolas da cidade.
Canalha achacador e chantagista
Sua vida é marcada por dezenas de episódios com variadas qualidades e temeridades em farta documentação apresentada na biografia “Chatô: o rei do Brasil” (de Fernando Morais) .
Chateaubriand tinha a expertise de utilizar a sua poderosa máquina de comunicação para achacar, chantagear e mentir de forma grotesca visando atingir seus objetivos pautados em uma cobiça sem limites.