Redes sociais expuseram “figuras carimbadas” de Ourinhos incentivando e dando apoio a golpistas

 

Acampados ao lado da Câmara Municipal e descolados da realidade com perfis ideológicos e sociais semelhantes os golpistas pregavam a ruptura institucional com intervenção militar.

Passados quatro meses do pleito de 2º turno que elegeu Lula presidente e quatro semanas dos atos terroristas no fatídico 08 de janeiro, PGR, MP, Polícia Federal e Tribunais superiores até que avançaram nas apurações contra os golpistas. Não era pra menos, essas instituições foram sendo atoladas com queixas e denúncias sobre os peixes pequenos, os bois de piranha apelidados “patriotários”.

Aos poucos se a avança esperando que se chegue efetivamente até quadros de autoridades do governo anterior, forças armadas, empresários e pessoas, financiadores das antidemocráticas manifestações golpistas na frente dos quartéis do exército em várias cidades pelo país.

Camionete da USL que supostamente transpotou carne em abundância para churrasco golpista

Para muitos a sensação que se tem é de que, há uma espécie de cortina de fumaça envolvendo as apurações para se chegarem aos chamados “peixes graúdos”, os cidadãos de “bens”, do dinheiro que estavam dispostos a bancar golpe de estado.

“Peixes grandes” que bancaram acampamentos em mais de uma centena de cidades que foram sendo desmontados desde que a justiça e a policia partiu pra cima dos “patriotas”. O estado de São Paulo foi onde mais acampamentos foram desmontados 34, seguido por Paraná com 12 e Sta Catarina 10.

 

Em outros aquartelamentos, os patriotários não esperaram e saíram antes que a policia e a justiça estivesse no encalço, como aconteceu em Ourinhos quando no dia seguinte a oito de janeiro, rapidamente toda estrutura instalada enfrente ao Tiro de Guerra foi desmontada.

“Gato da Câmara”: vídeo mostrou um cabo de energia conectado a uma caixa de força em uma dependência interna da Câmara,

O Ministério Público Federal de alguns estados prosseguem com investigações direcionadas identificar os financiadores, quem foi que pagou para que tantas cidades pelo país tivessem acampamentos golpistas. Em Ourinhos duraram mais de dois meses  com a  invasão de uma área publica onde, foram flagrados utilizando um “gato” de energia elétrica da Câmara Municipal com suposta anuência do então presidente da casa Santiago Angelo que negou ter autorizado o furto de energia.

A promotora do Patrimônio Público instaurou procedimento para averiguar especificamente o suposto “gato”, desfeito assim que o vídeo denunciando a gambiarra veio a público. A Polícia Federal foi acionada para instauração de Inquérito Policial e apuração dos fatos na esfera criminal. Além disso, também foi encaminhado ofício à Procuradoria do Estado de São Paulo para apurar a invasão à área pública do terreno ao lado da Câmara pertencente ao Estado de São Paulo.

 

É preciso que haja uma resposta para os responsáveis locais, apoiadores que defendiam as ações golpistas e criminosas junto ao eleitorado de Jair Bolsonaro financiado os atos.

Quem são esses ourinhenses que bancaram a patuscada criminosa; se levar em conta o que foi amplamente divulgado pelas redes sociais, pode-se ver  algumas “figuras carimbadas” da cidade instigando, incentivando dando apoio moral aos “peixes miúdos”. Mas e a grana? Quem bancou?

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