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Santa Casa de Ourinhos mobilizou colaboradores no manifesto “Chega de Silêncio”

Santa Casa de Ourinhos mobilizou colaboradores no manifesto “Chega de Silêncio”

A mobilização organizada em nível nacional pela CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos) ocorreu nesta 3ª feira em Ourinhos com a participação de gestores e demais  funcionários da Santa Casa de Ourinhos.

Segundo a CMB a mobilização visa chamar a atenção para a crise financeira enfrentada pelo setor filantrópico de saúde.  Logo pela manhã, vestidos de preto em sinal de protesto os manifestantes reuniram-se em frente ao prédio da Santa Casa e na sequência, foram até a praça Mello Peixoto onde realizaram atendimentos de aferição de pressão e glicemia.  O grupo realizou a panfletagem para informar a população sobre a importância do apoio de toda a sociedade e também colhendo assinaturas para um abaixo-assinado.

As razões do movimento

O “Chega de Silêncio” pede a alocação imediata de R$ 17,2 bilhões anuais para o equilíbrio econômico e financeiro dos hospitais de todo o país com o SUS. Desde o início do plano real, em 1994, a tabela SUS e seus incentivos foi reajustada, em média, em 93,77%, enquanto o INPC (Índice de Preços no Consumidor) foi em 636,07%, o salário-mínimo em 1.597,79% e o gás de cozinha em 2.415,94%.

A Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos aponta um  descompasso que representa R$ 10,9 bilhões por ano de desequilíbrio econômico e financeiro na prestação de serviço ao SUS, de todo o segmento.  De acordo com a CMB o movimento tem  a preocupação em manter o trabalho  mas, alerta para tramitação na Câmara Federal do projeto de lei 2564/20 originário e aprovado no Senado, que institui o piso salarial da enfermagem com votação prevista para os próximos dias,

A Santa Casa de Ourinhos esclarece que não é contra o Projeto de Lei do piso da enfermagem, mas, como os outros hospitais filantrópicos, precisa de ajuda para pagar os salários e as obrigações trabalhistas.  Se não houver políticas imediatas, consistentes, de subsistência aos hospitais, dificilmente suas portas se manterão abertas e a desassistência da população é fatal.

Fonte: Assessoria de imprensa Sta Casa de Ourinhos

 

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