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Vereador e outras quatro pessoas são presas por fraudes em notas fiscais em Cândido Mota

Vereador e outras quatro pessoas são presas por fraudes em notas fiscais em Cândido Mota

Uma operação policial prendeu cinco pessoas, entre elas um vereador, em Cândido Mota(SP), na manhã desta terça-feira (7). A ação tem como objetivo apurar fraudes na prestação de contas de dinheiro para adiantamento de viagens aos motoristas do setor de ambulâncias da prefeitura da cidade.

Além do vereador Adão Manzini, que também é motorista de ambulância da prefeitura, foram presos outros dois motoristas, um empresário de Marília e uma funcionária do setor de fiscalização da prefeitura. O vereador não quis falar com a equipe de reportagem, mas o advogado dele, Fernando Martins Filho, disse que o cliente dele é inocente e não sabia do esquema de falsificação das notas. Os nomes dos outros envolvidos não foram divulgados.

A Polícia Civil e o Ministério Público investigam o uso de notas falsas para comprovar despesas que não existiram. Segundo as investigações, o empresário emitia as notas falsas que eram apresentadas pelos motoristas e a funcionária deixava passar a irregularidade. A investigação começou no ano passado, mas segundo a polícia, o esquema de fraudes das notas acontecia desde 2013. Os motoristas que faziam viagens para levar pacientes a outras cidades pegavam notas com valores baixos, de cerca de R$ 35, mas são muitas notas que somadas chegam a valores altos.

“A fiscalização feira pela Secretaria da Fazenda in loco comprovou que a primeira via das notas não correspondia com o que estava na segunda via. Isso é um primeiro ponto. Outra questão havia notas com horário incompatível com o horário de funcionamento dos estabelecimentos”, explica o delegado Antônio José Fernandes Vieira.

Ainda segundo a polícia, foi pedida a prisão temporária de 5 dias, pois os envolvidos estariam atrapalhando as investigações. O grupo foi encaminhado à delegacia de Assis (SP), onde prestam depoimento nesta manhã e, posteriormente, serão encaminhados para a Penitenciária de Pirajuí. De acordo com o delegado responsável pelo caso, há outros envolvidos no esquema, mas não foram presos porque estão colaborando com as investigações.

Fonte: G1

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