Jovem ourinhense se mobiliza para fabricar gratuitamente máscaras reutilizáveis de tecido para população carente
Importante: O uso de máscaras cirúrgicas NÃO é garantia de proteção, as autoridades médicas afirmam que o uso de máscaras faciais durante surtos de doenças virais como a causada pelo coronavírus 2019 (COVID-19) só demonstrou ser eficaz para reduzir o risco de pacientes doentes espalharem a doença. Como mecanismo de prevenção as máscaras devem ser consideradas apenas um ELEMENTO AUXILIAR, sempre combinado com outras medidas de proteção pessoal, como higienizar as mãos, evitar ao máximo tocar no próprio rosto e manter distância de outras pessoas e praticar a etiqueta respiratória (ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz).
Devido ao desabastecimento de máscaras cirúrgicas que temos visto durante a atual pandemia do coronavirus 2019, a jovem ourinhense Nayara Evelyn da Rocha decidiu tomar uma iniciativa: Costurar gratuitamente máscaras de tecido para a população carente da cidade.
As máscaras são feitas com duas camadas de Tricoline (100% algodão) com uma camada de filtro de poliéster para gorduras e líquidos em seu interior, podendo ser higienizadas com água quente e sabão para reutilização, este modelo é uma adaptação de outros já populares entre pacientes oncológicos para uso diário em situações normais em substituição às máscaras descartáveis cirúrgicas.
Por serem caseiras não se espera que sejam tão eficientes quanto as máscaras industriais tipo PFF-2, indicadas para uso profissional, o objetivo é fornecer uma opção reutilizável para a população em geral deixando disponíveis as máscaras industriais certificadas para os que realmente precisam delas: profissionais da saúde, grupos de risco, infectados ou pessoas que precisam manter contato com eles.