Setembro

Por Daiane Almeida

A chuva vem forte e contínua,
nesses dias em que a terra arde em discórdia.
Em cada ponto do globo, coisas boas e ruins,
e pessoas que nunca se conhecerão.
Aqui, eu, cosmopolita pela filosofia, esta,
trem para os cumes das montanhas,
para todo o mundo e universo que jamais imaginei…
Eu, ser vivo e fugaz, digo que resistimos!
Os espíritos livres ainda existem.
Levam a semente pra florir à posteridade.
Seja ela escura, teremos cores.
Em nossas almas corporais, onde só à terra poderá retornar.
Floriremos!!
Com todo sorriso e gentileza,
seremos flores de primavera em todas as estações.

*Do livro O Antídoto se Retira do Veneno de Daiane Almeida. Disponível para compra na Banca Central da praça Melo Peixoto em Ourinhos-SP

Daiane Almeida é poeta e professora de Filosofia

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