Ourinhenses se mobilizam pelo “Fora Bolsonaro e Mourão” no ato 24J
Manifestação recebeu apoio de pessoas que trabalham no comércio e provocações de apoiadores do presidente que foram ignoradas pelos manifestantes
Juliana Neves
No último sábado, 24 de julho, foi realizado o ato 24J na Praça Mello Peixoto. Foi mais uma manifestação que faz parte do calendário nacional de lutas contra as privatizações, contra o Projeto de Lei (PL) 490 e por um “Fora Bolsonaro e Mourão”. Bem como pela defesa de políticas de pleno emprego, vacina no braço, comida no prato, moradia e em defesa por um auxílio emergencial de R$600 reais.
O principal objetivo do ato foi para demonstrar força política em torno de pautas relevantes socialmente, como o impeachment para Jair Bolsonaro e Mourão, e para elevar a consciência da classe trabalhadora com agitação e propaganda de um programa político para a atual conjuntura.
“Sentimos, como em todo ato, que grande parte das pessoas entende a gravidade da crise política, econômica e social que o país vive. Com o Brasil somando mais de 545 mil mortes pela covid-19, 15 milhões de desempregados, 20 milhões de famintos, além dos decorrentes aumentos ininterruptos dos preços dos combustíveis e da cesta básica”, conta Rinaldo Aragão Júnior, um dos membros do movimento Povo na Rua, Fora Bolsonaro – Ourinhos e militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Durante o ato, os manifestantes receberam apoio de algumas pessoas que trabalham no comércio. Entretanto, houve provocações de pessoas apoiadoras do atual presidente, mas que foram ignoradas por todos que participavam do 24J.
Sendo assim, o próximo passo é acompanhar as movimentações nacionais que estão por acontecer e sempre cumprir com as datas nacionais em Ourinhos, datas que mobilizam pessoas a lutarem pela saída de Bolsonaro do cargo federal.
Por fim, Rinaldo acrescenta que “tendo ciência que as manifestações apresentam uma dinâmica de fluxo e refluxo, antes que o movimento arrefeça, é necessário construir nacionalmente com participação de Ourinhos uma greve geral, pois somente parando a circulação e produção de mais-valia é que o povo conseguirá pressionar a classe dominante e o congresso pela imediata abertura do impeachment”.
Imagem capa: Facebook PCB Ourinhos