Coréia do Norte, ou “como aprendi a parar de me preocupar e amar a bomba”.

Por Filipe Luiz dos Santos Rosa

Se existe um fato pelo qual o ano de 2017 será lembrado (além das marchas neonazistas, insanidades coletivas sobre o formato da terra e outros retrocessos em direção um quase obscurantismo medieval) será pelo sentimento geral de que o mundo nunca esteve tão próximo do holocausto nuclear. É neste clima internacional caloroso e amigável que achei interessante trazer alguns pitacos para a grande mesa de bar da internet.
Muito se tem falado sobre como a escalada de tensões na península coreana seria fruto de uma suposta “irracionalidade”, ou talvez a conseqüência direta da ameaçadora presença de um “maluco com armas nucleares”. Porém uma análise fria dos fatos parece indicar que as recentes ações da Coréia do Norte (que incluem o lançamento de um míssil balístico por cima do espaço aéreo japonês.) estão longe qualquer loucura ou irracionalidade, muito pelo contrário, é possível observar por parte de Pyongyang uma fria e calculista condução dos acontecimentos na região.

Confira essa série em 3 partes sobre o assunto:
Parte 1: Um xeque mate perpétuo.
Parte 2: Um tabuleiro nem um pouco quadrado.
Parte 3: “Parar de me preocupar e amar a bomba”? (em breve)

Filipe Luiz dos Santos Rosa é graduado em geografia e possui especialização em história militar.

APOIE

Seu apoio é importante para o Jornal Contratempo.

Formas de apoio:
Via Apoia-se: https://apoia.se/jornalcontratempo_apoio
Via Pix: pix@contratempo.info