Boca de urna e abuso de poder político “melou” eleição do Conselho Tutelar de Ourinhos
232/2022 do (CONANDA) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) e na legislação municipal instaurou sindicância
para impugnação de candidaturas a eleição de Conselho Tutelar de Ourinhos realizada em 1º de outubro.
A investigação foi solicitada pelo Promotor de Justiça Aguilar de Lara Cordeiro, em razão de suposta prática de atos ilícitos, tais como “boca de urna” e “abuso de poder político”, que possivelmente comprometeu a lisura do processo eleitoral que elegeu cinco candidatas e suplentes para compor o conselho para o mandato nos próximos quatro anos (2024-2027).
De forma inédita, este ano a escolha dos novos conselheiros foi pelo voto popular com o uso de urnas eletrônicas, puderam votar os eleitores com situação regularizada com a Justiça Eleitoral. O contingente de eleitores que compareceram para votar nas 10 candidatas concorrentes foi de 1.777 munícipes.
Vale tudo: Boca de urna e abuso de poder político
O processo administrativo visando a impugnação atende denúncia em razão de suposta prática de atos ilícitos; como boca de urna e abuso de poder político. O que se viu pelas redes sociais, por telefone e outros meios, foi uma campanha eleitoral em busca de votos nos moldes de uma campanha política beirando o vale tudo.
A contratação e diplomação das candidatas cujas candidaturas estão sob impugnação estão suspensas até a apuração final. O Ministério Público aguarda o relatório e apurações ocorridas, com o intuito de assegurar a lisura do processo eleitoral e a apuração dos possíveis atos ilícitos que venham a ser constatados.