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Empresário de Londrina é o primeiro denunciado pelo MPF como financiador do 8/1

Empresário de Londrina é o primeiro denunciado pelo MPF como financiador do 8/1

 

O empresário de Londrina Pedro Luis Kurunczi acusado de financiar os ataques golpistas

O empresário Pedro Luis Kurunczi foi o primeiro a ser acusado de financiar os ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Ele é residente em Londrina (PR).

Ele é acusado de alugar quatro ônibus que transportaram 108 passageiros até Brasília, incluindo participantes dos eventos bolsonaristas, e de organizar grupos que atacaram as sedes dos três Poderes.

Segundo o MPF, o empresário comenteu cinco crimes: abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado mediante violência ou grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. A pena total pelos crimes pode ultrapassar 30 anos de prisão.

Em Ourinhos: Empresários, fazendeiros e bois de piranha

Passados um ano do pleito que  elegeu Lula presidente não há notícias de apurações contra os golpistas que montaram  um acampamento em frente a sede do  Tiro  de Guerra por mais de dois meses.  Vários ourinhenses foram até Brasilia participar do quebra quebra no  fatídico dia 8 de janeiro de 2023. Somente um  deles,  Nelson Eufrosino foi preso e atualmente responde a processo em liberdade.

Acampamento em frente a sede do Tiro de Guerra

Na cidade, corre a boca pequena o nome de empresários, fazendeiros e pessoas que supostamente seriam  financiadores das manifestações antidemocráticas locais  e  teriam bancado o fretamento do  ônibus que levara os “patriotários” de Ourinhos até Brasilia.

Paira também a sensação de que, ergueu-se  uma cortina de fumaça envolvendo as apurações para se chegar aos chamados “peixes graúdos”  de Ourinhos, os cidadãos de “bens” do dinheiro que supostamente  a bancaram  toda patuscada golpista  local.

Houve a  invasão de uma área pública para o acampamento e até um “gato” de energia elétrica da Câmara Municipal foi feito  com suposta anuência do então presidente da casa Santiago Angelo. A promotora do Patrimônio Público  chegou a instaurar procedimento para averiguar especificamente o suposto “gato”, desfeito assim que o vídeo denunciando a gambiarra veio a público, mas foi arquivado.

Gato de energia: investigação arquivada

A Polícia Federal foi acionada para instauração de Inquérito Policial e apuração dos fatos na esfera criminal. Além disso, também foi encaminhado ofício à Procuradoria do Estado de São Paulo para apurar a invasão à área pública do terreno ao lado da Câmara pertencente ao Estado de São Paulo.

Mas até o momento não há  mais notícias de apurações para identificar os  responsáveis locais, apoiadores que defendiam as ações golpistas e criminosas junto ao eleitorado de Jair Bolsonaro financiado os atos.

Quem são esses ourinhenses que bancaram a patuscada criminosa; se levar em conta o que foi amplamente divulgado pelas redes sociais, pode-se ver  algumas “figuras carimbadas” da cidade instigando, incentivando dando apoio moral aos “peixes miúdos”. Mas e a grana? Quem bancou?

Nas redes sociais: Ourinhenses em Brasilia no dia do ataque golpista em 8 de janeiro
Churrascadas golpistas

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