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Munícipes repudiam título de “Cidadão Ourinhense” a deputado réu por abuso sexual

Munícipes repudiam título de “Cidadão Ourinhense” a deputado réu por abuso sexual

A entrega do título de “Cidadão Ourinhense” ao deputado estadual Fernando Cury programada para esta 4ª feira (04/05) em cerimonia na Câmara de Ourinhos, está causando manifestações de repúdio nas redes sociais.

Já fazem mais de dois anos que Fernando Cury então quadro do partido cidadania, foi acusado de ter abusado sexualmente da Deputada Isa Penna (PSOL) durante sessão plenária na Assembleia paulista.

Em dezembro de 2020 Cury tateou dissimuladamente o seio da deputada que reagiu com indignação naquele momento, o ato libidinoso foi flagrado por câmeras e o deputado foi denunciado por importunação sexual e quebra de decoro na Alesp.

A época o caso teve grande repercussão nacional e agora o fato virou assunto do momento nas paginas do Face Book dos ourinhenses que tem criticado e repudiado a honraria concedida ao deputado taxado de abusador.

 

A cessão do titulo de cidadão ourinhense ao deputado foi proposta pelos vereadores Santiago Angelo (DEM) e Abel Fiel (PSD) em 2017 sendo aprovado pelos demais vereadores à época, bem antes do escândalo que custou a expulsão do deputado do partido e denúncia aceita no Ministério Público estadual.

Somente agora passados mais de quatro anos, o agraciado com o título deverá ser declarado publicamente “cidadão ourinhense” se não houver alguma movimentação contrária na Câmara, como sugerem os internautas, Santiago Angelo um dos propositores da homenagem preside o legislativo atualmente.

Tornado réu por importunação sexual contra Isa Penna pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que instaurou uma ação penal no final de 2021, o deputado também está sendo lembrado nas manifestações dos internautas por ter votado contra a revogação do confisco de até 14% das aposentadorias e pensões dos servidores públicos estaduais como queria e conseguiu o governador João Dória.

Os protestos contra a entrega do título surgiram após uma publicação a respeito ter sido postada no Face Book e Instagram por membros do movimento Povo na Rua.

 

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