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Em vídeo, Lucas Pocay responsabiliza antigas gestões pela crise de abastecimento de água

Em vídeo, Lucas Pocay responsabiliza antigas gestões pela crise de abastecimento de água

Na quinta-feira, 03, através de um vídeo publicado no Facebook, o prefeito de Ourinhos, Lucas Pocay, falou sobre a crise na distribuição de água na cidade e afirmou, novamente, que o problema enfrentado por Ourinhos é herança das gestões Belkis e Toshio.

Durante vários meses de 2018, diversos bairros ourinhenses, como o Jardim Matilde, Jardim Anchieta, Jardim Veredas, Boa Esperança e Santa Fé II, enfrentaram o corte periódico do abastecimento de água, sem explicações da SAE. Apenas no final de dezembro, a Prefeitura de Ourinhos assumiu a crise e a realização do rodízio de abastecimento de água, explicando o motivo de alguns bairros ourinhenses ficarem com as torneiras secas várias vezes na semana.

Responsabilidade das gestões anteriores — O vídeo publicado por Lucas Pocay, na quinta-feira, mostra um trecho de uma gravação de 2010, do superintende da SAE, da gestão do prefeito Toshio, afirmando que a solução do problema de distribuição de água só poderia acontecer com a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA). Na época, foi cotado 10 milhões de reais para a obra e, em tese, o prefeito Toshio estaria “correndo atrás de recursos”, no entanto, a ampliação da ETA nunca aconteceu. Segundo Lucas, os ex-prefeitos, Toshio e Belkis, tinham ciência do problema, mas não aproveitaram os 12 anos de gestão para resolvê-lo.

Lucas afirmou que se responsabilizará com a obra e que o edital para a ampliação da ETA está sendo finalizado. Segundo o prefeito, o recurso para a obra será reservado através da economia de sua gestão e 8 milhões de reais já estão separados para esta obra.

A questão da ampliação da ETA, que responsabiliza as antigas gestões pelos problemas da SAE, foi o ponto central abordado pelo prefeito no vídeo. No entanto, Ourinhos e a SAE enfrentam, há anos, diversos e repetitivos problemas que interferem na distribuição de água na cidade — desde a estrutura do sistema de água e esgoto, até relatos de desentendimentos entre funcionários. Entre as manifestações da população, nos últimos dias, foram feitos questionamentos sobre estes problemas, entretanto, a SAE e a prefeitura não prestaram maiores esclarecimentos.

Agravando ainda mais o problema, o consumo de água aumenta durante o verão e muitas residências ainda não têm caixa d’água para manter os moradores durante os períodos de corte do abastecimento. Portanto, para os próximos meses, a previsão é de que a SAE continue com o desligamento da distribuição da água em alguns períodos do dia, fazendo rodízio de bairros e contando com a colaboração da população com a economia do recurso.

 

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