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Jornalista explica seu posicionamento em relação ao áudio vazado

Jornalista explica seu posicionamento em relação ao áudio vazado

Alexandre Mansinho diz estar chateado com a situação e que o áudio está distorcido e incompleto

 

Juliana Neves

Na noite da última quinta-feira, 12, Lucas Pocay, o atual prefeito de Ourinhos, em uma transmissão ao vivo pela mídia social Facebook, falou que a oposição realizou uma atitude criminosa em fechar registro na Estação de Tratamento de Água (ETA). Desta forma, a população sofreria com falta de água. Inclusive, o prefeito afirma ter provas que são imagens de câmeras do local. E, com isso, foi produzido um Boletim de Ocorrência.

Na tarde de hoje, sexta-feira, 13, um veículo de comunicação de Ourinhos, uma emissora de televisão, divulgou vazamento de áudio de uma reunião de pessoas caracterizadas como coordenadores de campanha do candidato à prefeitura Professor Robson Sanches. Estes áudios indicam supostamente uma conversa sobre o possível fechamento de registros para que a população ficasse sem água por um longo período.

Nesta divulgação, estão envolvidos Alexandre Mansinho e Letícia Azevedo, jornalistas, Samuel Sanches e André Mello. No final da tarde, concederam uma entrevista para um portal de notícias do município, momento em que eles falaram que estes áudios são montados e a edição distorceu o verdadeiro sentido da reunião que afirmaram que estavam reunidos para discutir sobre o debate, que no fim foi cancelado, realizada no último domingo, dia 08 de novembro.

Nossa equipe de jornalismo entrou em contato com Alexandre Mansinho, Letícia Azevedo e o Professor Robson Sanches, entretanto somente Alexandre Mansinho nos concedeu uma entrevista.

“A minha única participação nesse áudio foi falar sobre a previsão do tempo, estávamos reunidos para falar sobre o debate, fazendo uma pré-reunião para depois preparar os temas, um trabalho de preparação do Professor Robson Sanches. E não faço ideia, nem daqueles que ali estavam reunidos, de como este áudio foi captado. A suspeita é de um dos celulares possa ter sido hackeado. Por exemplo, o meu número que está divulgado na minha página e passo para todos, então, alguém mal intencionada usou de alguma maneira e invadiu o meu celular para obter alguma coisa”, explica o jornalista Alexandre.

Mansinho ainda acrescenta que as reuniões nunca são gravadas e a reunião em questão é cheia de banalidades, a prova disso é que ele mesmo está conversando em tom de algo distraído, com risadas.

“Jamais eu faria qualquer coisa que passasse perto de disso, jamais, e desafio o bandido que fez esta captação ilegal, criminoso, que divulgue o áudio inteiro. Um áudio que vai ter muita piada e nós discutindo os temas que são problemas da cidade, pontuando os temas que a população questiona. Mas foi uma conversa privada e a pessoa selecionou detalhes para, visualmente, nos prejudicar. Minha imagem foi usada, a minha reputação foi colocada em xeque de forma criminosa, trabalho todos os dias, busco levar minha vida na honestidade, respeitos os meus colegas de impressa que hoje preferiram o dinheiro à ética, estou realmente chateado. Quem me conhece sabe que eu seria incapaz de fazer isso.”, finaliza o jornalista.

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