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Governador Tarcísio recua e cancela compra de 200 milhões de livros digitais

Governador Tarcísio recua e cancela compra de 200 milhões de livros digitais

O secretário da Educação do estado, Renato Feder, vem cometendo uma série de trapalhadas 

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) e seu secretário Renato Feder recuou novamente  em menos de 24 horas. Na ultima quarta-feira (16/8), o governador voltou atrás no corte de livros didáticos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) depois que a Justiça suspendeu, por meio de liminar, a retirada de São Paulo do programa do governo federal.

O secretário da Educação do estado, Renato Feder, vem cometendo uma série de trapalhadas  por interesses estranhos primeiro recusou o livro didático do MEC distribuído em todo o país há anos e quis colocar no lugar um powerpoint digital, sem consultar ninguém e sem que os estudantes disponham das ferramentas necessárias.

Agora a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) rescindiu o contrato com a empresa Primasoft (plataforma Odilo), bem como cancelou a autorização de contratação da empresa Bookwire para adequação de diretrizes do Projeto. A decisão, sem ônus ao erário estadual, se dá por orientação da Seduc”, de acordo com reportagem do portal  Metrópoles.

O contrato com a Bookwire teria o valor de R$ 4,5 milhões e garantiria a compra de 68 títulos literários para o projeto. As obras poderiam ser acessadas por quase 2,9 milhões de estudantes da rede, gerando cerca de 200 milhões de acessos caso todos os alunos utilizassem a plataforma.

A Primasoft, citada na nota, seria a responsável pelo desenvolvimento do projeto utilizando a plataforma Odilo. A tecnologia é a mesma usada no aplicativo BibliON, lançado pela gestão João Doria em 2022, e que disponibiliza mais de 15 mil títulos digitais para os moradores de São Paulo.

Segundo a pasta da Educação, o BibliON segue ativo e a rescisão com a Primasoft está relacionada apenas ao projeto. A Secretaria tinha justificado a compra sem licitação afirmando que a Bookwire foi a única empresa que atendeu a ampla maioria das obras selecionadas e alcançava o objetivo da pasta de disponibilizar o maior número de títulos bibliográficos.

Por existir inviabilidade de competição, já que apenas a BookWire possui exclusividade de distribuições das obras indicadas para compor o projeto, optou-se por garantir a celeridade e economia de recursos públicos pela inexigibilidade de licitação”, afirmou a secretaria no início da semana.

 

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