Fiesp apresenta propostas para evitar aumento de impostos
Segundo Skaf, o contingenciamento de despesas permitiria ganhar tempo, enquanto se buscam alternativas que gerem receita, como os leilões de hidrelétricas e a venda de ações de estatais. “Tudo para evitar o aumento de impostos.”
“Discutimos com o ministro muito mais a questão das despesas. E de onde se poderia equacionar esse valor”, disse Skaf. “O primeiro seria a redução de despesas mesmo, com o contingenciamento”, que depois poderia ser revertido ao longo do ano, com o aumento da arrecadação.
Outra possibilidade está nas hidrelétricas da Cemig, que vão voltar para a União, que poderá leiloá-las. “É uma fonte significativa de receita”, assim como a venda de controle de empresas estatais. Na reunião, explicou Skaf, se procurou mostrar ao ministro que há várias opções para contornar o déficit, evitando o aumento de impostos.
Para o diretor titular regional da Fiesp, Robson Martuchi, a iniciativa de Paulo Skaf foi demonstrar ao ministro que num momento como este, de retomada do crescimento do país, seria contraditório aumentar de impostos, levando em conta que o país já sofre os impactos da alta carga tributária que vem gerando milhões de desempregos.
Segundo Martuchi, a Fiesp aguarda com expectativa o bom senso do Governo para que dê atenção aos apelos da indústria produtiva e da sociedade em geral que não merecem mais serem penalizadas com mais impostos para pagamento de déficits públicos.