Após uma paralisação de dois dias, no final do mês de maio, os funcionários da UNESP de Ourinhos realizaram uma assembleia no último dia 08 e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 13, cujo movimento faz parte de uma mobilização estadual composta pelas Unidades da UNESP no Estado, além da USP e Unicamp, que possuem uma pauta unificada que reivindica a reposição da inflação acumulada no período, além de reajuste real de salários, enquanto a proposta do Cruesp foi de reajuste de apenas 3%, quando a inflação do período foi de 9,34%.
A greve conta com apoio dos estudantes da UNESP que também paralisaram suas atividades e na quarta-feira, 15, farão uma assembleia que poderá deflagrar o início da greve.
De acordo com os funcionários, outra questão enfrentada pelos servidores da UNESP de Ourinhos é a sobrecarga de trabalho em vários setores. “Em uma canetada, há dois anos, o reitor parou de repor todas as funções vagas, e neste período, vários servidores saíram e esse quadro não foi reposto, e nós que já temos um número reduzido de funcionários, ficamos numa situação muito difícil”, relatam.
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