“Mercadão”, crônica de Jair Vivan Jr.
Novidade na cidade que contava com armazéns de secos & molhados, quitandas, açougues, padarias, distribuidoras, alguns ambulantes, feiras livres e outros, para a aquisição de produtos alimentícios, quando ainda não dispúnhamos dos autos serviços.
Agora tudo no mesmo local, lá tinha de tudo além de lojas de diversos segmentos. Na entrada de frente para a Euclides da Cunha se posicionavam os engraxates, tinham os fixos das poltronas altas de madeira e os das caixas que ficavam circulando em busca de fregueses, era dia de dar um lustro no pisante.
Na lateral direita as entradas ancoradas por bares que atraiam movimento, na esquerda as docas de descarga que serviam para saídas estratégicas, era só pular daquela passarela alta (para o nosso tamanho) e vasar disfarçadamente por algum motivo, e a saída que era a entrada dos fundos.
O filme e a troca de gibis passaram à ser na matinê, quando também encontraríamos
as prováveis pretendentes à namoro, conquistadas nas passarelas dos corredores do Mercadão.
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JVivanjr.