Pele de invisibilidade pode ser ligada e desligada

Pele de invisibilidade

Os mantos de invisibilidade começaram com metamateriais mais grossos do que pizzas, mas logo tornaram-se camuflagens realmente finas como mantos.

Agora eles afinaram de novo, e se tornaram uma “pele de invisibilidade”.

A grande vantagem é que uma camuflagem fina como pele pode amoldar-se a objetos de qualquer formato.

“Esta é a primeira vez que um objeto 3D de formato arbitrário foi camuflado na luz visível,” garante o professor, Xiang Zhang, dos Laboratórios Berkeley, nos EUA.

“Nosso manto de invisibilidade ultrafino agora se parece como um casaco de pele. Ele é fácil de projetar e implementar, e é potencialmente escalável para esconder objetos macroscópicos,” acrescentou Zhang.

Agora você vê, agora não vê

A pele de camuflagem é formada por nanoantenas de ouro dispostas em uma camada de apenas 80 nanômetros de espessura. Ela foi testada envolvendo objetos tridimensionais, de formatos arbitrários, com dimensões de até 1,3 milímetro quadrado.

Os experimentos, usando luz vermelha – comprimento de onda de 730 nanômetros – mostraram que a luz refletida pela pele de invisibilidade é idêntica à luz refletida por um espelho plano, tornando o objeto embaixo dela invisível mesmo com sistemas de detecção sensíveis a alterações de fase da luz.

A pele de invisibilidade pode ser ligada e desligada alterando a polarização das nanoantenas.

Mil e uma utilidades

A capacidade de manipular as interações entre a luz e os metamateriais abre caminho para futuras tecnologias como microscópios ópticos de alta resolução e computadores ópticos super rápidos.

Peles de invisibilidade na escala microscópica, como a que foi agora demonstrada, podem ser úteis para esconder os detalhes do esquema de componentes microeletrônicos ou para fins de criptografia e segurança. Em macroescala, entre outras aplicações, as capas de invisibilidade poderão ser úteis para telas 3D e tecnologias holográficas.

 

Fonte: Inovação Tecnológica

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