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Médica de UBS nega atestado médico para professora hipertensa de 74 anos não ter que voltar as aulas

Médica de UBS nega atestado médico para professora hipertensa de 74 anos não ter que voltar as aulas

A redação do Contratempo recebeu nesta quarta-feira, 16, denúncia que uma professora da rede municipal de ensino, que tem 74 anos , é hipertensa e faz uso diário do medicamento Losartana desde 2012, alem de ter tido  AVC há 8 anos, teve atestado médico negado por uma médica da UBS Parque Minas Gerais, pelo fato da Unidade de Saúde ter “perdido” todos exames que ela havia feito e que comprovariam que ela é hipertensa e que portanto, pertence ao grupo de risco para a Covid-19  e não pode retornar as aulas.

De acordo com um familiar da professora, ele acompanhou sua mãe a UBS Parque Minas Gerais após receber uma mensagem pelo Whatsapp, do RH da Prefeitura em que é exigido o atestado médico até o dia 18 de setembro, para todos servidores municipais  da área da Educação, que façam parte do grupo de risco e que aqueles que não o apresentarem terão que retornar as aulas, que devem ser retomadas em breve.

No entanto, após esperarem mais de 4 horas na UBS foram muito mal atendidos pela médica que de forma ríspida e mal-educada afirmou que não daria o atestado médico, pois a Unidade de Saúde não tinha localizado nenhum exame feito por sua mãe.  Porém, segundo o familiar foram encontradas duas receitas médicas prescritas por médicos da UBS, uma de 2012 e outra de 2018, o que comprovaria que de 2012 a 2018 sua mãe teria feito uso do medicamento Losartana, o que evidencia seu uso contínuo até hoje, já que medicamento para hipertenso crônico nunca cessa.

Portanto, por inflexibilidade  da médica, a professora de 74 anos terá que pagar um médico particular que lhe dê atestado médico, para que não precise retornar as aulas, correndo o risco de contrair Covid-19.

 

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