Mais mordomias: Juízes federais podem embolsar até R$ 2 milhões de “atrasados”
O corporativismo do órgão administrativo e de fiscalização devolve o direito do quinquênio de 5% nos vencimentos que era automático a cada cinco anos para quem ingressou na carreira federal até 2006.
A custas dos impostos pago pela população a medida prevê o pagamento retroativo da benesse com correção pela inflação, conforme divulgou hoje reportagem do Jornal Estado de S. Paulo, magistrados empossado em 1995, por exemplo poderão receber mais de 2 milhões de reais em valores corrigidos.
Em uma época que tanto se evoca a tal responsabilidade fiscal ao oferecer 600 reais por mês para famílias que não tem o que comer, a volta dessa mordomia é um escárnio.
Porque a responsabilidade fiscal é cobrada sempre quando o benefício vai ser dado aos mais pobres e, quando o privilégio ou luxo é para quem já tem muito e vai ter mais ainda não tem responsabilidade fiscal.
Nesse caso não há a mínima preocupação com o orçamento dentro de determinados limites com uma decisão corporativa do Conselho da Justiça Federal tomada via administrativa, sem constrangimento, sem discussão e sem previsão do impacto no orçamento.