Após arquivamento de denúncia de irregularidades, candidatas eleitas para Conselho Tutelar tomam posse
De forma inédita, a escolha dos novos conselheiros foi pelo voto popular com o uso de urnas eletrônicas, o contingente de eleitores que compareceram para votar nas 10 candidatas concorrentes foi de mil 1.779 munícipes.
A posse ocorreu somente após 70 dias, com a conclusão e arquivamento de uma sindicância determinada pelo Promotor de Justiça da Infância e Juventude de Ourinhos Aguilar de Lara Cordeiro, em razão de denúncia de suposta prática de atos ilícitos na eleição.
Tais como boca de urna , transporte de eleitores e abuso de poder político, a apuração atendeu a representação de uma munícipe que pedia a impugnação do processo eleitoral que elegeu cinco candidatas e suplentes para compor o conselho nos próximos quatro anos.
Em entrevista a reportagem do Jornal Contratempo o promotor deu detalhes da apuração e disse que foi preciso instaurar um procedimento administrativo por suposta violação eleitoral.
De acordo com Aguilar o procedimento foi presidido pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e ao final da investigação não foi constatado qualquer violação.
Na reportagem o promotor fala também das atividades dos conselheiros tutelares e das suas demandas que, em maior parte são de medidas de protetivas ante medidas sócio educativas. Confira a entrevista ao Jornal contratempo.