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Descoberta Inédita: alunos do 7° ano da Escola Justina descobrem aracnídeo raríssimo

Descoberta Inédita: alunos do 7° ano da Escola Justina descobrem aracnídeo raríssimo

Miguel Fabrício, Samuel e Evair Murilo. Fotografia: Rafael Dantas e Thaís Hernandes Arruda Godoi

por Rafael Dantas

Nesta segunda-feira (27/11), alunos do 7º ano da Escola Justina de Oliveira Gonçalves, localizada em Ourinhos, vivenciaram uma experiência inusitada ao fazerem uma descoberta fascinante durante uma atividade ao ar livre. Samuel, Evair Murilo e Miguel Fabrício, curiosos estudantes da turma, encontraram pseudoescorpiões em uma árvore dentro do perímetro da escola.

A descoberta ocorreu durante uma aula prática de biologia da professora Maria Odete de Brito, quando os alunos estavam explorando a flora local para identificar diferentes espécies de árvores e observar a biodiversidade do ambiente escolar. Foi então que Samuel notou a presença de pequenos aracnídeos na casca de uma árvore e chamou a atenção de seus colegas.

Professora Mario Odete de Brito com seus alunos

Os alunos, intrigados com a descoberta, decidiram relatar imediatamente aos professores responsáveis pela atividade. A escola, por sua vez, contatou o Biólogo Lucas Jarduli, professor do Curso de Ciências Biológicas da UNIFIO para confirmar a identificação dos exemplares encontrados.
O professor Jarduli analisou os pseudoescorpiões e confirmou que pertencem à ordem Pseudoscorpiones, uma classe de aracnídeos comumente conhecidos como pseudoescorpiões devido à sua semelhança superficial com escorpiões, embora não possuam aguilhão ou ferrão. O especialista tranquilizou a comunidade escolar, afirmando que esses animais não representam riscos para os seres humanos, sendo inofensivos e desempenhando um papel importante no equilíbrio ecológico.

“Os pseudoescorpiões são predadores naturais de pequenos insetos, desempenhando um papel benéfico no controle de pragas. Sua presença em ambientes como o da escola indica um ecossistema saudável e equilibrado”, explicou o professor Jarduli durante uma conversa com a nossa reportagem.

Segundo a diretora Bertha Siemon, os alunos são curiosos e pesquisadores natos, essa descoberta evidencia a importância das aulas de práticas de laboratório e incentivo que eles recebem dos professores.

A escola agora planeja promover atividades educativas adicionais para que os alunos possam aprender mais sobre a fauna local e desenvolver um maior entendimento sobre a importância da preservação ambiental. A descoberta dos pseudoescorpiões certamente deixará uma marca duradoura nas mentes curiosas dos alunos da Escola Justina de Oliveira Gonçalves.

Algumas imagens abaixo dos pseudoescorpiões:

 

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