“Brincadeira terrorista” assustou professores, pais e alunos de duas escolas em Ourinhos
Os rumores deixaram professores, pais e alunos das escolas Ary Correia e Jose Maria Paschoalik muito assustados e o assunto polemizou nas rede sociais. A direção das duas escolas descobriu que a boataria partiu de contas de Whats app e Face book, em uma delas um grupo foi criado onde alunos deflagraram mensagens de que ocorreria o ataque.
Na outra conta do Face book , o conteúdo alertando a suposta ameaça de ataque era de uma menina, nos dois casos a PM foi comunicada, houve registro de Boletim de Ocorrência, a apreensão de celulares, identificação dos alunos e os pais foram chamados à escola para conversar.
Foi tudo brincadeira! Essa foi à resposta dos envolvidos para a diretoria das escolas que procuraram agir de forma reservada, para evitar a propagação e incentivo de comportamentos parecidos. De acordo com informações de pais de alunos a reportagem, a diretora da escola Ary Correia foi até a delegacia fez um boletim de ocorrência e chamou os pais para uma conversa junto com os alunos. Os adolescentes envolvidos no grupo de de Whats App disseram que a ideia era fazer uma “brincadeira terrorista” e pediram desculpas .
Consultada a Dirigente Regional de Ensino (DRE) Sandra Andrade de Oliveira, disse que tudo foi resolvido de forma a causar menores danos e todas as providencias necessárias foram tomadas inclusive com o encaminhamento dos casos a justiça. Segundo ainda a dirigente, os estabelecimentos de ensino tem parceria com uma faculdade da cidade na qual psicólogos estão trabalhando.
Estamos fazendo um trabalho de conversa de com os professores, acalmando todo mundo e dizendo que esses fatos externos distantes de nós não pode afetar o nosso emocional e atrapalhar a vida escolar. Não tem nesse momento adolescente com esse perfil de stress. Foi uma brincadeira irresponsável, a mesma coisa nas duas escolas.
No escola Paschoalick conforme o diretor da escola, a menina que publicou no final de semana passado no Face book que teria um ataque na escola, a família esteve com a direção da escola e disse que a garota está arrependida e que já teria se retratado, mas não se sabe se pelas redes sociais ou na escola perante os colegas.
Violência e mídia
Para a dirigente da DRE local, quando um assunto como esse é muito exposto na mídia toma uma proporção que foge do controle. Essa conclusão pode ser entendida, como referencia a famosa comentarista de casos de policia da radio Melodia Renata Tibúrcio que, de forma alarmista ajudou a espalhar os rumores da “brincadeira terrorista” em suas páginas no Face book. Tibúrcio foi muito criticada por internautas nas redes sociais pela divulgação do fato-boato sem checar a veracidade antes de tudo.
Rumores ou boatos são pedaços de informação ou uma história que não foi verificada. O que isso significa é que a pessoa que conta a história não sabe ao certo se é verdadeira ou não. Na maioria das vezes, as pessoas que espalham boatos não se preocupam em determinar se há alguma verdade no que estão dizendo.
Não tem a noção do ponto crítico e principal dessa questão que é; até que ponto o comportamento de uma criança, jovens e mesmo adultos será afetado quando ela for exposta à violência em todos os conteúdos da mídia. Sem a percepção de práticas, regulamentos, princípios éticos, regras e responsabilidades de publicação determinadas para proteger o indivíduo e a sociedade dos efeitos nocivos da violência na mídia.