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Professores e alunos aderem à greve e também paralisam atividades na UNESP de Ourinhos

Professores e alunos aderem à greve e também paralisam atividades na UNESP de Ourinhos

A greve dos funcionários da UNESP de Ourinhos que teve início na última segunda-feira, 13, ganhou o reforço dos alunos que paralisaram suas atividades na quarta-feira, 15, e dos professores nesta quinta-feira, 16, que também decidiram aderir ao movimento e entraram em greve por tempo indeterminado. Na segunda-feira, 20, os alunos fazem nova assembleia para definir se continuam ou não o movimento grevista.  Em nossa região, além de Ourinhos, o movimento conta com a adesão das três categorias nos Campus das cidades de Assis, Bauru e Marília.

O movimento grevista faz parte de uma mobilização estadual composta pelas Unidades da UNESP no Estado, além da USP e Unicamp, que possuem uma pauta unificada que reivindica a reposição da inflação acumulada no período, além de reajuste real de salários, enquanto a proposta do Cruesp foi de reajuste de apenas 3%, quando a inflação do período foi de 9,34%.

Segundo informações obtidas pelo Contratempo, o movimento conta com 70% de adesão, cuja reivindicação principal é o reajuste acima da inflação. Outro fator grave segundo os funcionários é a quebra de isonomia entre a USP, Unicamp e UNESP, já que enquanto a direção das duas Universidades oferecem  3% de reajuste,  o reitor da UNESP afirmou que disse concordar com o índice de 3%, porém afirmou não ter recursos para pagar esse reajuste a categoria.

De acordo com os funcionários, outra questão enfrentada pelos servidores da UNESP de Ourinhos é a sobrecarga de trabalho em vários setores. “Em uma canetada, há dois anos, o reitor parou de repor todas as funções vagas, e neste período, vários servidores saíram e esse quadro não foi reposto, e nós que já temos um número reduzido de funcionários, ficamos numa situação muito difícil”, relatam.

Quadro de paralisação nos campus da UNESP no estado de SP

 

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